O Parto Leboyer

Em 1987, aconteceu em Belo Horizonte o “I Seminário pela Humanização do Nascimento”, na Maternidade Odete Valadares. A promoção foi da ONG Grávida – Grupo pela Garantia à Gravidez Ameaçada, fundada por Cleise Soares
O Parto Leboyer

Uma semente foi lançada naquele dia nas terras de Belo Horizonte. Participaram da mesa redonda sobre o tema: Dr. Marco Aurélio Valadares, uma das poucas referências em partos de cócoras e naturais na década de 1980; Dr. Moysés Paciornik – que fundou a primeira casa de parto de cócoras do Brasil, em Curitiba,  e pesquisou os partos das índias do sul do Brasil; Dr. Hugo Sabatino, pesquisador da UNICAMP, que desenvolveu trabalhos que comprovam a eficiência do parto de cócoras; e o introdutor do Parto Leboyer no Brasil, Dr. Cláudio Basbaum. Nesta matéria, vamos falar sobre este tipo de parto.

Você sabe o que é PARTO LEBOYER?

As mulheres empoderadas da década de 80 conhecem bem. Demandaram e algumas poucas conquistaram este parto para seus bebês. Pela primeira vez alguém falou do parto no ponto de vista do bebê.

“O parto Leboyer, criado pelo médico obstetra francês Frédérik Leboyer, foi introduzido no Brasil em 1974 pelo obstetra Dr. Cláudio Basbaum. Nesse parto, também chamado de ‘parto sem violência’, tenta-se não estressar o bebê, tornando sua primeira experiência fora do útero menos traumática.

Esse tipo de parto é feito com pouca luz, para não incomodar o bebê; silêncio, principalmente depois do nascimento; massagens nas costas do bebê para estimular seus pulmões; banho do bebê perto da mãe, que pode ser dado pelo pai; ambiente quente, como o abdômen da mãe, a fim de atenuar o impacto da diferença entre o mundo intrauterino e o extrauterino; e amamentação precoce. No parto Leboyer, o cordão umbilical somente é cortado quando para de pulsar, para facilitar a transição da respiração. Esse parto reduz o “trauma” do bebê na saída do útero materno. Estudos  realizados por especialistas em bebês que nasceram por esse tipo de parto sugerem que as crianças se tornaram mais seguras, autônomas precocemente e emocionalmente equilibradas”. (Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/parto-leboyer.htm)